Passeando por aqui

Isso mesmo. Eu, a criadora do blog, dando um passeio! Pois é, estive ausente por problemas técnicos, mas acho que em breve retorno a escrever e dar atenção a este espaço que criei. Aguardo novas idéias, maior estímulo e mais motivos para compartilhar.

Salmo 37:4

"Agrada-te do Senhor e Ele concederá o que deseja o teu coração".
Nunca tive muita noção do que o meu coração deseja. Nunca tive grandes sonhos. Aliás, nem sei se sonhava. Provavelmente, sim. Mas daqueles sonhos que a gente tem e logo esquece. Meu entendimento deste versículo é que eu agrado o Senhor... a parte dEle conceder o desejo do meu coração deixei por conta dEle, não fiz uma lista dos meus desejos... mesmo porque o coração do homem é enganoso! Assim, fiz uma oraçao de entrega dos meus desejos, vontades, ou seja, que eles fossem do Senhor. Não tenho esta atitude como nulidade das minhas aspirações. Bem pelo contrário, é aspirar pela vontade de Deus na minha vida. Não há como não agradá-lO, pois Ele mesmo gera e satisfaz o desejo d'alma.

Quando os sonhos se concretizam é que percebo que os sonhava. É assim. Dia 08/06 viajo para Israel. Este é um exemplo do que estou a escrever e só confirma minha atitude: Deixa tudo por conta de Deus! Ele conhece o nosso coração, por isso não devemos estar ansiosos por coisa alguma. Seja o nosso anseio agradá-lO, viver para o seu louvor e o mais Ele acrescenta. Creiam, Ele realmente faz!

Não faço idéia do que irei experimentar nestes dias, mas sei que Deus já tem tudo preparado!

Abços, Dai

O DEUS QUE ME VÊ

Cada vez mais me convenço que Deus se importa conosco. Não só em alguns aspectos. Ele se importa com TUDO que nos diz respeito. Alguns chamam de coincidência fatos que ocorrem nos surpreendendo. No entanto, sei que é Deus operando em nosso favor. Claro, que diante de coisas tão mínimas eu me ponho a perguntar: isto vem de Deus?

Temos coisas importantes para pedir? Para ocupar o nosso pensamento? Sim, temos. Mas penso que uma não exclui a outra. Nosso Deus PODE TUDO.

Creio que parte da nossa dificuldade em aceitar este fato é que não absorvemos a grandeza de Deus, a sua suficiência, o seu poder. Isto na verdade não está ligado ao quanto Deus pode, mas ao quanto Deus se importa. Há coisas que os pais fazem pelos filhos não tendo como critério a importância, o significado desta ação para o futuro, mas a simples e gostosa satisfação de ver o filho sorrir, de surpreendê-lo... por que Deus, nosso Aba, teria critérios tão rigorosos para nos atender?

Ouço muito a frase “Deus é Deus de perto e de longe” e eu digo: Deus é Deus das grandes e pequenas cousas. Ele é suficientemente poderoso para cuidar das minhas economias (conduzindo-me a compras em promoção, orientando-me em aplicações, etc) e da economia mundial, para tratar dos meus pequenos conflitos internos e dos conflitos mundiais. Deus é mais do que penso que Ele é. Bem mais!

Podemos lançar sobre ele TODA a nossa ansiedade... e mais, se um fio de cabelo não cai sem o conhecimento e a permissão do Pai, o que dizer das demais coisas?

No entanto, amadas, o relacionamento com Deus é pessoal e intransferível. Este tema é basicamente de relacionamento com o Senhor. Cabe a reflexão: como você está construindo a sua relação com o Pai?

POSTURAS DE UMA MULHER CRISTÃ

Adotar uma vida de busca de Deus na adolescência não foi difícil. Na adolescência quase tudo é justificável e uma atitude desta é até elogiável. Persistir nessa busca no decorrer dos anos significou atitudes, escolhas, renúncias, persistência, críticas veladas... antes de prosseguir vale explicar que busca de Deus é equivalente a firmar compromisso com o Senhor, pois a medida que o buscamos Ele se revela e se dá a conhecer muito mais do que buscamos, um pequeno movimento nosso e Ele vem ao nosso encontro “...chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós...” e não há como nos aproximarmos com sincero coração e não se estabelecer uma relação de compromisso, de querer agradar ao Senhor, de querer para si os padrões de vida que Ele nos propõe, de sermos seguidores de Jesus. Segundo a oração de Jesus em Jo. 17, os princípios norteadores da vida de quem conhece a Deus não estão neste mundo “eles não são do mundo como eu não sou”, Paulo vai dizer “não vos conformeis com este mundo”... e que creio isto se aplica a todas as esferas da vida, não fora assim haveria registro bíblico específico: não vos conformeis com este mundo no que diz respeito a..., mas não é assim! Bem, e quando vamos crescendo, amadurecendo, trabalhando, aprofundando relacionamentos, namorando, enfim quando começamos a ter contato com este mundo é que percebemos o quanto é difícil embasar nossa vida nos preceitos divinos. Quando adolescente li um livro por título “Em seus passos o que faria Jesus?” fazer esta pergunta em cada decisão, a todo momento é o desafio! Quando preciso me posicionar pela ética no trabalho, quando preciso abrir mão de me beneficiar com o ‘jeitinho’ ou até mesmo ter prejuízo em favor do justo, quando preciso diante de colegas afirmar minha fé e isso me exclui do ‘grupo’, quando preciso me posicionar diante de princípios como a família, casamento, sexo, amizade, sinceridade e ser taxada de conservadora, radical, fora da realidade, etc., quando enfrento estes ‘pequenos desafios’ entre outros, me recorso de Jesus na cruz, e aí tudo se torna pequeno, minha intolerância com o irmão me denuncia, querer satisfazer meus caprichos me envergonham, tentar ter sempre razão um exercício inócuo, querer saciar meus desejos e sonhos a todo custo, buscar significados para a vida em santidade que me eximam de renúncias, que não me rotulem de esquisita, diferente, luta vã. Quanto esforço para nada. Ser santo é ser separado deste mundo, e isto faz todo sentido pois se não somos deste mundo, como não estaremos separados dele? Não há conciliação, não há equilíbrio, não há meio termo, “...ou não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” É diante da revelação das profundezas de Cristo que as escamas vão caindo e vamos pouco a pouco enxergando o que é real, pois este mundo quer nos cegar, precisamos clamar por discernimento e resistir e lutar o bom combate da fé, mantendo firme a esperança da nossa glória: Cristo, e saber responder com as nossas atitudes a todos aqueles que perguntarem a razão da nossa fé. Não desfaleçamos, prossigamos! Há irmãos no mundo (geográfico) que a despeito da própria vida estão com sua fé inabalável. E nós, no tão famoso Ocidente livre agimos levianamente levados por vento de doutrinas pessoais, de achismos egoístas, de vaidades, presunções.

Paulo estava certo, manter a fé é um combate, um BOM combate. Revistamo-nos, pois, de toda armadura de Deus e sejamos mulheres adultas e seguras da opção que fizemos em Cristo a despeito das circunstâncias, cobranças, e não nos esqueçamos das sutilezas do inimigo de nossas almas.