domingo, 5 de junho de 2011

Comunicação

Há um componente vital à nossa existência. Nele tenho pensado mais pausadamente nas  últimas semanas. Estou me dispondo a ler mais sobre o assunto, pesquisar e, sobretudo, quero passar adiante o que aprender, pois acredito que a maior parte dos problemas que temos na família, no trabalho, nos relacionamentos está diretamente ligado/associado a este componente: COMUNICAÇÃO.
Sim. Desde que nascemos precisamos comunicar. A comunicação é essencial à vida. Quando nascemos, saímos daquele invólucro materno no qual ficamos guardados e protegidos. E a nossa primeira expressão, informando a todos que estamos bem, é o choro. Ele dilata os nossos pulmões e acontece a primeira conexão com o mundo exterior. E assim, durante a fase inicial de nossas vidas, este é o processo de comunicação que se estabelece. O choro indica algo, pode ser fome, dor, incômodo por uma fralda suja. Fato é que nos comunicamos desde bebês. E esta comunicação parece perfeita. O bebê chora e a mãe atende. Mas, devemos lembrar que este mecanismo se desenvolve e a depender do como isso ocorre teremos avanços na comunicação ou apenas ocorre a aquisição da linguagem, mas permanecemos presos a um modelo “eu grito você atende”, “eu falo você escuta”.  Quero dizer que a forma como nos comunicamos pode ser um indicador do nosso grau de maturidade.
Avance comigo nestas reflexões. Quero abordar neste texto a anatomia da comunicação, ou seja, quais membros do nosso corpo estão envolvidos neste processo. Sei, vocês podem ter se lembrado do livro ”O corpo fala”, e pensar com toda razão: Como Dai vai discorrer sobre algo tão complexo? Todo nosso corpo se comunica! É verdade. Só isto seria tema para outro texto. Mas me refiro a fala e a audição. Anatomicamente, aparelho auditivo e fonador. O processo de comunicação envolve a fala e a escuta. Biologicamente é fantástico estudar a fisiologia da fala. Laringe, faringe, boca, nariz, cordas vocais!!! Simplesmente espetacular. E se você usa bastante a voz, cuide dela! Fale menos, ouça mais. Este parágrafo é pra sinalizar que, realmente, é mais sábio ouvir. As nossas cordas vocais são pequenas pregas, elas podem perder sua elasticidade facilmente, daí rouquidão, falha na voz... Já os nossos ouvidos estão mais protegidos e são dois. É como diz o velho ditado: Deus nos deu dois ouvidos e uma boca. E ainda como está registrado em Tiago 1:19 “...pronto para ouvir, tardio para falar...”.
Como você tem usado a sua voz e os seus ouvidos? As suas palavras são doces, mas o seu tom de voz as torna amargas? Os seus ouvidos estão presentes, mas a sua atenção divaga? Ou o que você tem a dizer é tão importante, tão significativo e você está tão convicto que não precisa ouvir opinião? Você só deseja os aplausos ao fim do seu tão importante discurso? Você está preso ao modelo ‘baby’ de comunicação?
Continue refletindo sobre o assunto. Eu retornarei ao tema. Desejo analisar os elementos da comunicação – sua fisiologia. Em algum momento de nossas vidas, já estudamos sobre isso: transmissor – mensagem – canal – receptor – feedback. Até a próxima postagem.